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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Conheça a beleza afrodisíaca de Algodoal

26/06/2009 - 13h0m


Quatro horas de estrada e aproximadamente quarenta minutos de barco. Esse é o caminho que você tem que percorrer para chegar a Ilha de Maiandeua, mais conhecida como ilha de Algodoal. Entre os muitos lugares paradisíacos do Pará, o local é um dos poucos que conservam o bucolismo e a tranquilidade.

Em Algodoal o turista se depara com o rústico das casas de madeira emoldurado pela praia oceânica, com areia fina e branca, além do lago de água doce. Tanto praia quanto lago são conhecidos pelo mesmo nome: Princesa.

Com água doce e tonalidades escuras, em meio a uma exuberante vegetação, o lago fica a aproximadamente uma hora de caminhada, por trás da praia da princesa. 'Lá, segundo as lendas, surgia uma princesa encantada em noites de lua cheia, que ficava perto da praia', conta o estudante de jornalismo Bruno Carachesti, frequentador assíduo da ilha. Dunas e canoas completam o visual.

Na ilha é proibido a entrada de veículos. A única forma de se explorar as belezas da região é a pé ou de carroça. Os carros devem ser deixados em estacionamentos ainda em Marudá. O fato é um dos que mais atraem o músico paraense Toninho Gaia. 'Na ilha não tem carro, barulho. Lá todos vão a pé, todos são iguais ali, estão no mesmo nível, indo para a mesma praia, ficando no mesmo lugar. A ilha é bem democrática', opina o artista que já frequenta Algodoal há dez anos.

Gaia relembra a primeira vez que visitou a ilha.'Eu ia para Algodoal quando não tinha luz elétrica ainda. Não tinha nem banda também. A primeira vez fui com uns amigos para conhecer. Fomos num final de semana qualquer, não tinha ninguém na ilha, só a gente. Nos divertimos saindo da praia para um carimbó. Curtimos os nativos, dançamos e tocamos o ritmo. Ficamos na vibe', brinca.

Atualmente a ilha já conta com energia elétrica, que foi introduzida em janeiro de 2005. Já o abastecimento de água é realizado através de poços artesianos.

Um aviso aos turistas: não existe coleta de lixo em Algodoal. É bom exercer a responsabilidade com o meio ambiente não jogando lixo na praia e ruas.

Diversão- Entre as opções de lazer o vocalista da banda 'Gaia na Gandaia' faz algumas sugestões. 'Em Algodoal rola carimbó e reggae. Para a galera que quer ver movimentação sugiro o Bar Boiador, que ponto estratégico, próximo a praia. Outro point é o Lua Cheia, que não paga para entrar. Mas eu prefiro ir para a casa de uns amigos, onde rola roda de violão', comentou o artista. Na ilha o turista também pode particpar dos passeios, pescaria, surf, trilhas e das noites embaladas ao ritmo do carimbó, brega, rock e reggae.

Transporte - O principal acesso à ilha se dá por Belém do Pará. São 163 quilômetros das rodovias BR-316, PA-136 e PA-318 até o porto de Marudá. De lá, a viagem segue de barco até a ilha.

Se para visitar a cidade a escolha foi um ônibus, o custo de uma passagem de Belém para Marudá sai em torno de R$ 16,70. Os coletivos partem do terminal Rodoviário de Belém. Os horários de partida são variáveis. As vans que fazem o mesmo trajeto também partem do terminal, mas sem previsão de horário.

Quem escolheu ir de carro até Marudá, deve utilizar os estacionamentos que existem próximo ao porto. Basta chegar por lá para ser abordado por funcionários em busca de clientes (a diária sai por uma média de R$ 5,00).

Outra alternativa de acesso é seguir de Belém até o município de Maracanã (cerca de 3 horas de viagem), de onde parte, diariamente (por volta das 11h), um barco com destino a Algodoal (normalmente o barco só parte depois da chegada do ônibus). Já a travessia de barco de Marudá para Algodoal sai em média a R$6,00.

Hospedagem - A faixa de preços de hospedagem é muito variável. Entre as opções de maior conforto está o Chalé do Atlântico. O hotel fica localizado a 50 metros da praia. Ele é divido em chalés e suítes.

Os chalés são equipados com televisão, frigobar, duas camas de casal, pátio e banheiro. Cada chalé abriga até quatro hóspedes. Já as suítes têm cama de casal, bi-cama, televisão, frigobar, ar-condicionado e banheiro. Cada uma hospeda até três pessoas.

Entre os mais econômicos está o Hotel Estrela do Sol. O espaço possui piscina e uma grande área verde. No hotel, quartos com ar-condicionado ou ventilador, tv ou frigobar. A diária inclui café da manhã. No local também funciona um restaurante.

Mas se a grana anda muito curta ainda existe a opção do campping. A diária para armar a barraca varia de R$ 10 a R$ 20, por pessoa.

Histórico - Maiandeua tem origem no Tupi e significa 'Mãe da Terra'. A ilha ficou popularmente conhecida como Algodoal devido a abundância de uma planta nativa conhecida como algodão de seda, ainda presente na região, cujas sementes, com filetes brancos, são dispersas pela planta e, ao flutuarem ao vento, lembram o algodão. Algodoal é, também, o nome da maior vila, das quatro que existem na ilha. As outras três são Fortalezinha, Camboinha e Mocooca. Entre as principais atividades econômicas desenvolvidas está a pesca, a agricultura de subsistência e o turismo.

Serviço - Para verificar os preços e a disponibilidade de reserva do Chalé do Atlântico consulte: http://chalesdoatlantico.algodoal.com/

Para obter informações sobre o Hotel Estrela do Sol basta acessar o
site http://www.estrelasolhotel.hpgvip.com.br/

Horários dos ônibus:

Belém/Marudá - 6h, 9h, 12h30, 14h30 e 16h30
Marudá/Belém - 7h, 12h, 15h e 17h.

Horários dos barcos:

Marudá/Algodoal: De 2ª a 5ª feira- 8h30, 10h30, 13h30 e 17h; 6ª a domingo - 8h30, 9h30; 10h30; 12h30; 14h30 e 17h.

Algodoal/Marudá: De 2ª a 5ª feira - 6h00; 7h30; 9h00; 10h30 e 13h30h; 6ªfeira - 6h00; 7h30; 9h00; 10h30; 13h30 e 15h00h; Sábado e domingo - 6h00; 7h30; 9h00; 10h30; 13h30; 15h00 e 17h00.

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